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«Há muito que Assuntos Domésticos estava na minha wishlist, mas só agora pude lê-lo e, confesso, fiquei arrebatada. Bem sei que o ano ainda agora começou, mas este livro fará, sem dúvida, parte do meu top 10 de 2010. Assuntos Domésticos corresponde a todas e quaisquer expectativas que se possam criar. O meu medo é não conseguir transmitir-vos quão bom (e bonito) é.
A trama da obra está dividida em duas grandes histórias, separadas temporalmente, mas que se complementam. A narrativa começa em 1982, em Greenhaven, Geórgia, fase em que a autora lança as bases para a história central, que decorre na cidade de Nova Iorque, nos dias de hoje. No centro da acção encontram-se os Meriwhether, a governanta da família e a sua filha. Uma má decisão da governanta lança o caos na vida de cada um dos personagens e destroça a amizade que unia as crianças Lila e Vaugh Meriwhether e Abigail.
Este livro é um verdadeiro exemplo de que, como o povo diz, “a vingança se serve fria”, mas nem sempre é saborosa. Depois de vários anos de afastamento, e perante alguns revezes sócio-familiares, os caminhos de Lila e Abigail voltam a cruzar-se. O reencontro é uma importante peça na acção, mas são as decisões (e motivos) do passado que, pela pena de Eileen Goudge, nos mantêm interessados e apaixonam. A cada página, o leitor é confrontado com uma amálgama de sentimentos desde medo, dor, rancor, pena a amor, amizade, força e esperança. Acresce a tudo isto, alguns acontecimentos surpreendentes e inesperados. Nada é o que parece ser, e a leitura torna-se viciante…
A obra de Eileen Goudge é para continuar a seguir, sem dúvida. A autora demonstra um dom para a escrita, não só pela forma realista e viva como descreve, mas também pelo cuidado e destemor que revela ao explorar as personagens, em todos os sentidos. Marcada por um conjunto de estórias paralelas, que nos levam a viajar entre o passado e o presente, entre os Estados Unidos e o México, a trama mantém, sempre, um fio condutor que nos leva à acção central. O ritmo enérgico da escrita da autora acaba por contagiar o leitor, levando-o a ler a obra de um fôlego. Pessoalmente, senti-me várias vezes tentada a espreitar as páginas seguintes, tal era a curiosidade em saber como cada situação era resolvida/enfrentada. Simplesmente adorei! – Cristina
9/10 — Excelente»
A trama da obra está dividida em duas grandes histórias, separadas temporalmente, mas que se complementam. A narrativa começa em 1982, em Greenhaven, Geórgia, fase em que a autora lança as bases para a história central, que decorre na cidade de Nova Iorque, nos dias de hoje. No centro da acção encontram-se os Meriwhether, a governanta da família e a sua filha. Uma má decisão da governanta lança o caos na vida de cada um dos personagens e destroça a amizade que unia as crianças Lila e Vaugh Meriwhether e Abigail.
Este livro é um verdadeiro exemplo de que, como o povo diz, “a vingança se serve fria”, mas nem sempre é saborosa. Depois de vários anos de afastamento, e perante alguns revezes sócio-familiares, os caminhos de Lila e Abigail voltam a cruzar-se. O reencontro é uma importante peça na acção, mas são as decisões (e motivos) do passado que, pela pena de Eileen Goudge, nos mantêm interessados e apaixonam. A cada página, o leitor é confrontado com uma amálgama de sentimentos desde medo, dor, rancor, pena a amor, amizade, força e esperança. Acresce a tudo isto, alguns acontecimentos surpreendentes e inesperados. Nada é o que parece ser, e a leitura torna-se viciante…
A obra de Eileen Goudge é para continuar a seguir, sem dúvida. A autora demonstra um dom para a escrita, não só pela forma realista e viva como descreve, mas também pelo cuidado e destemor que revela ao explorar as personagens, em todos os sentidos. Marcada por um conjunto de estórias paralelas, que nos levam a viajar entre o passado e o presente, entre os Estados Unidos e o México, a trama mantém, sempre, um fio condutor que nos leva à acção central. O ritmo enérgico da escrita da autora acaba por contagiar o leitor, levando-o a ler a obra de um fôlego. Pessoalmente, senti-me várias vezes tentada a espreitar as páginas seguintes, tal era a curiosidade em saber como cada situação era resolvida/enfrentada. Simplesmente adorei! – Cristina
9/10 — Excelente»
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