sexta-feira, 29 de abril de 2011

Feira do Livro de Lisboa 2011

Ontem começou finalmente a 81ª Feira do Livro de Lisboa. Convidamo-lo a visitar o nosso stand, B10, integrado no espaço do Grupo Porto Editora, no lado esquerdo da Feira para quem vem do Marquês de Pombal. No stand poderá encontrar os nossos títulos disponíveis num só lugar, à distância de um braço.

Passaremos a divulgar no blogue, no espaço da coluna da direita o Livro do Dia, com o preço de capa e o preço com desconto.

Desejamos-lhe uma boa feira e óptimas leituras!

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Feira do Livro de Lisboa - Livro do Dia

A partir de hoje passaremos a divulgar os Livros do Dia da Contraponto na Feira do Livro de Lisboa.

O Livro do Dia de hoje, 28 de Abril é:

Acorda! - A Vida do Buda
Jack Kerouac

Preço Capa – € 17,07
Preço Dia – € 10,24

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Crítica de Leitor: «Ghostgirl - O Regresso»

Ler aqui.

Brevemente


A Evolução de Calpurnia Tate

Jacqueline Kelly


O meu nome é Calpurnia Virginia Tate, mas, nesses tempos idos, toda a gente me tratava por Callie Vee. Nesse verão, tinha onze anos e era a única rapariga de um total de sete irmãos. Conseguem imaginar pior do que isto?

O verão de 1899 é quente na adormecida cidade do Texas onde vive Calpurnia, e não há muitas maneiras eficazes de combater o calor. A mãe tem uma nova ventoinha comprada na cidade, mas a única alternativa que Callie encontra é cortar discretamente o cabelo, uns furtivos dois centímetros de cada vez. Também passa muito tempo no rio na companhia do seu irascível avô, um ávido naturalista, e descobre assim que cada gota de água está cheia de vida – nada como olhar através de um microscópio!

Ao mesmo tempo que Callie vai explorando o mundo natural à sua volta, consegue desenvolver uma forte relação com o avô, contornar o perigo que é viver com seis irmãos e aprender o que significa ser-se rapariga na viragem do século.

A autora estreante Jacqueline Kelly dá vida a Callie e à sua família, capturando um ano verdadeiramente invulgar com uma sensibilidade e sabedoria únicas.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Imprensa: «Contos dos Subúrbios»


«O autor tem uma variedade de registos de ilustração que surpreende, criando para cada história uma atmosfera que envolve e encanta o leitor. É-se conquistado logo no sumário índice, em que apresenta cada título com um selo de correio. Lindo.»
Público


segunda-feira, 18 de abril de 2011

«Warm Bodies» adaptado ao cinema!

Com lançamento em Portugal previsto para Novembro, pela Contraponto, «Warm Bodies», de Isaac Marion, será adaptado ao cinema, com produção da Summit Entertainment, a mesma produtora da Saga Twilight. Nicholas Hoult (About a Boy), interpreta um dos principais papéis. A estreia do filme está prevista para 2012.

Sobre o livro:
Capa americana
R é um jovem com uma crise existencial – ele é um zombie. Ele vagueia por uma América destruida pela guerra, pelo colapso social, e pela fome desmesurada dos seus companheiros mortos-vivos, mas ele anseia algo mais que sangue e cérebros. Ele pode falar somente algumas sílabas grunhidas, mas a sua vida interior é profunda, plena de maravilha e desejo. Ele não tem quaisquer memórias, nem identidade, nem pulsação, mas tem sonhos. Depois de vivenciar as memórias de um menino adolescente ao consumir o seu cérebro, R faz uma escolha inesperada que começa com um tenso, desajeitado, e estranhamente doce relacionamento com a namorada humana da vítima. Julie é uma explosão de cor no meio da sombria e cinzenta paisagem que cerca R. A sua decisão de protegê-la vai transformar não apenas R, mas também o seu companheiro Morto, e talvez o seu mundo inteiro. Assustador, divertido, e surpreendentemente pungente, Corpos Quentes é sobre estar-se vivo, estando morto, e a linha obscura entre os dois.


Porque nunca é demais falar de um bom livro!

«Que ricos subúrbios

Quem costuma acompanhar o mundo das artes e ainda não fixou este nome, anda distraído. Shaun Tan, contador de histórias, ilustrador, vencedor de um Óscar da Academia. O seu mais recente livro foi agora editado em Portugal


O senhor de que aqui se fala passou a última noite de Óscares, especialmente atento ao que se passava no palco do Teatro Kodak, em Hollywood. "The Lost Thing", o mais recente filme de animação que assinou, estava nomeado para uma estatueta e era apontado como um dos favoritos entre uma concorrência de peso: "Day & Night", de Teddy Newton, "The Gruffalo", de Jacob Schuh e Max Lang, "Let's Pollute", de Geefoee Boedoe, e "Madagascar, carnet du voiage", de Bastian Dubois. Na hora de decidir, o Óscar foi para "The Lost Thing" e a reacção de Shaun Tan ficou gravada em http://www.shauntan.net/, a sua página on-line. "Yarooop!", expressão para classificar aquele que baptizou como um dos momentos mais surreais da sua vida, quando saiu da plateia para receber o prémio da academia norte-americana de cinema das mãos de Justin Timberlake e de Mila Kunis. É este senhor oscarizado que agora chega a Portugal com a chancela da Contraponto com o seu mais recente livro, "Contos dos Subúrbios", quinze histórias que se podem passar nos arredores de qualquer cidade do mundo ocidental, contadas através de imagens.
É mais um objecto de puro prazer criado por este australiano, nascido em Perth, no Oeste da Austrália, em 1974 e que se formou em Belas Artes e Literatura Inglesa depois de ter começado a desenhar ficção científica e ilustrar histórias de terror para revistas de pequena tiragem. O talento e a ambição de Shaun rapidamente o fizeram evoluir e captaram a atenção dos leitores australianos. Ele assumia-se como autor de texto e imagens, um contador de histórias actuais, do quotidiano, capaz de manobrar com a mesma mestria e inovação o desenho e as palavras. É caso deste "Contos dos Subúrbios" no qual Tan se serve de vários estilos, desde a gravura japonesa ao género desenvolvido pelo mais surrealista dos pintores para falar de histórias que se passam em cenários mais ou menos replicados: casas que pouco diferem umas das outras, envoltas por jardins mais ou menos cuidados, no qual se encontra um ou dois carros, um casal, crianças, animais de estimação e electrodomésticos, mobílias e sebes a demarcar territórios anódinos. Pode ser na Austrália, pode ser na América, pode ser nos arredores de Londres. E percebe-se de imediato a sedução dos cineastas pela adaptação do universo criativo de Shaun Tan.
Actualmente a viver em Melbourne vive exclusivamente do que escreve e desenha. Ele chama-lhes "picture books". Fórmula abrangente para dizer que, mais do que as palavras, a matéria ali são as imagens. Encantatórias, surreais, inquietantes. Imagens para retratar realidades quase sempre sociais, políticas, coloridas, a preto e branco. Juntam-se a outras, uma mão cheia de livros publicados, um pouco por todo o mundo. Premiados, quase todos. Com a tal economia de palavras contidas em frases afiadas, curtas, traduzidas do inglês para japonês, chinês, norueguês, sueco, castelhano, francês, alemão... É com umas e outras, as imagens e as palavras que Shaun Tan passa a maior parte do tempo, como ele conta no site onde coloca uma parte substantiva do seu trabalho ao dispor de quem o quiser descobrir. O suficiente para encantar e ficar à espera de mais deste homem que aprendeu a afirmar-se através do desenho. Ele, sempre o mais baixo de qualquer turma por onde passou. Foi através das imagens e de uma invulgar técnica narrativa que se fantasiou de grande e pequeno e começou a uma carreira que haveria de sair das revistas de bairro para algo mais universal e inclassificável, convocando para si várias artes.»
Isabel Lucas, Diário Económico, 15 de Abril de 2011

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Imprensa: «Contos dos Subúrbios»

«O dugongo no jardim


Premiadíssimo, este livro de Shaun Tan desenterra maravilhas onde menos esperaríamos encontrá-las.
É uma obra-prima de imaginação e delicadeza


Os subúrbios de Perth, na Austrália onde Shaun Tan (n. 1974) cresceu, não diferem muito dos subúrbios que estamos habituados a ver em filmes americanos: vivendas com garagem, todas iguais ou muito parecidas; relvados impecáveis; cercas; uma atmosfera talvez ilusória de segurança, conforto e normalidade social. É esta a paisagem em que Tan situa as suas 15 histórias, partindo todas elas de um qualquer curto-circuito que permite a irrupção, no quotidiano banal, de elementos narrativos da ordem do fantástico (umas vezes absurdos, outras vezes misteriosos, quase sempre poéticos).
[...]

Ao talento narrativo, Shaun Tan junta um espantoso trabalho de ilustração, com estilos muito diferentes (da gravura japonesa ao pastel, do realismo polaroide ao preto e branco expressionista), conseguindo encontrar o registo apropriado para cada história e fazendo de “Contos dos Subúrbios” um dos livros mais belos editados em Portugal nos últimos anos.»
José Mário Silva, Atual, Expresso, 9 de Abril de 2011

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Crítica de Leitor: «Contos dos Subúrbios»

É assim que gosto de me sentir quando descubro uma pérola. Por isso, não percam um dos que desde já não tenho problemas em classificar como um dos livros do ano: Contos dos Subúrbios, de Shaun Tan.


«Este livro – Contos dos Subúrbios (edição Contraponto) – sofre de dois problemas sérios: primeiro, lê-se num instante (todo de seguida, se for caso disso), depois, os invejosos, aqueles que gostariam de ter um dom e não têm, podem começar a pensar: "Como é que este tipo (Shaun Tan, já agora) tem o dom da escrita e, ao mesmo tempo, o do desenho?"
Agora mais a sério: Contos dos Subúrbios é um livro deslumbrante, que conjuga a beleza das ilustrações com a beleza dos textos. Para os mais “distraídos”, esclareça-se desde já que “contos” e “ilustrações” não significa livro juvenil. Sim, os adultos também gostam de livros ilustrados e será preciso ser adulto, ou pelo menos ter alguma “bagagem”, para absorver na plenitude tudo aquilo que Shaun Tan nos conta. Desde histórias com uma mensagem subliminar a outras que contam a história pela história, há de tudo nestes contos, que, como o título indica, nos remetem para um imaginário de subúrbios – pode ser tão belo como o campo, não sejam preconceituosos. Desde aventuras que relembram a infância, a seres estranhos de outros mundos (e do nosso), passando por histórias contadas através de recortes e colagens, há de tudo neste livro feito de muita imaginação e que, melhor do que isso, põe a nossa imaginação a funcionar. Repare bem: nestas páginas há um búfalo enorme que aponta sabe-se lá para onde, um universitário estrangeiro pouco maior do que um amendoim, um escafandrista a vaguear por um rua, uma bola que vai crescendo conforme absorve poemas nunca lidos e depois se desfaz em pedaços de papel que são lidos ao acaso (ideia fantástica!), paus de fósforo (uma espécie de arbustos esguios com pernas mais parecidos connosco do que possamos imaginar) e fala-se de casamentos, de pais e filhos, de irmãos, de lugares mágicos que só esperam que os descubramos, de mísseis intercontinentais espalhados por jardins… Fala-se de vida, das relações, de animais, de aproveitar melhor o que se tem, de saber viver, há uma certa nostalgia pelo passado, etc. Ou seja, faz sonhar: o que mais pode pedir-se a um livro?
Além disso, Contos dos Subúrbios é também o livro perfeito para aqueles que gostam apenas de encher as estantes sem se importarem com os conteúdos: é um álbum belíssimo graficamente, de extremo bom gosto, que fica bem em qualquer lado.
Estão a achar que exagero na minha apreciação ao livro? Se calhar… Mas é o que sinto neste momento que escrevo e sinceramente parece-me difícil mudar de opinião com o passar do tempo. É assim que gosto de me sentir quando descubro uma pérola. Por isso, não percam um dos que desde já não tenho problemas em classificar como um dos livros do ano: Contos dos Subúrbios, de Shaun Tan.»
Rui Azeredo, Porta-Livros, Abril 2011

terça-feira, 5 de abril de 2011

Imprensa: «Conspiração 365»

«Doze meses a suster a respiração

[...]
Saíram já três volumes, coincidindo com o início da história, em Janeiro. É precisamente na Passagem de Ano que Call, um rapaz de 15 anos, começa a ser perseguido. Mas, ainda no dia 31, no prólogo do primeiro livro, alguém o avisa de que tem de se esconder durante todo o ano que vai chegar: os 365 dias seguintes. "Eles vão-te matar. Tens de te esconder até ao dia 31 de Dezembro do próximo ano. Faz com que a tua família se vá embora. Até à meia-noite do último dia do ano... é nessa altura que a Singularidade se esgota" (pág. 177). O pai terá descoberto algo muito importante sobre a sua família, de nome Ormond, a que se refere a tal Singularidade que Call desconhece.
A partir de então, acompanhamos as perseguições a que é sujeito, sempre da sua perspectiva, já que é ele quem narra os acontecimentos. A sua percepção sobre os outros, as suas suspeitas, os indícios com que se depara – todas as peças do puzzle são relacionadas pelo leitor e pela personagem, ora em simultâneo, ora em momentos diversos, como acontece em qualquer policial. Os condimentos para o sucesso da colecção estão lá: capítulos curtos, indicações precisas de datas. A narrativa é linear e está orientada para a progressão veloz da acção. A numeração invertida das páginas acrescenta "frisson" à passagem do tempo, que se assemelha a uma contagem descrescente pela sobrevivência e pelo desvendar do mistério.»
Revista Os Meus Livros, Abril de 2011

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Passatempo «200/250 Seguidores» – 2.ª parte

Atingidos os 250 Seguidores, colocamos hoje disponíveis as perguntas para entregar o segundo pack de livros constituído pelas novidades de Janeiro.


Leia as condições do passatempo:

1. O primeiro Seguidor a responder correctamente a todas as perguntas será o vencedor do passatempo;
2. As respostas deverão ser dadas nos comentários deste post;
3. O prémio é constituído por 1 exemplar de cada título da lista abaixo apresentada:

Frankenstein – O Filho Pródigo, Dean Koontz
Conspiração 365 – Janeiro e Fevereiro, Gabrielle Lord
A Senhora Presidente, Anne Holt

4. Só serão aceites participações de Seguidores do blogue, residentes em Portugal Continental e Ilhas;
5. A Editora não se responsabiliza por extravios dos CTT, moradas incorrectas ou envios não reclamados.

Perguntas:

1. Quantos anos tem Callum Ormond da série Conspiração 365?
2. Como se chama a autora dos livros da série ghostgirl?
3. Como se chama a ponte onde os protagonistas de Quero-te Muito, de Federico Moccia, colocam um cadeado como símbolo do seu amor?

As respostas podem ser encontradas nos Mini-blogues da Contraponto.

Boa sorte!

Novidades de Abril

Este mês editamos um livro que é um regalo para os olhos, recentemente premiado com o prémio Astrid Lindgren 2011, na Feira Internacional do Livro Infantil de Bolonha: trata-se de Contos dos Subúrbios, de Shaun Tan. A outra novidade deste mês é o livro de Abril da série Conspiração 365, cuja corrida continua imparável. Veja aqui em pormenor as novidades deste mês.

PS: Ultrapassámos os 250 Seguidores e tal como prometido colocaremos online daqui a muito pouco a segunda parte do passatempo. Estejam atentos!