O Mundo Invisível
Shamim Sarif
«Na comunidade indiana da África do Sul começam a fazer-se sentir os primeiros sinais do endurecimento do regime branco, em vias de instalar o tristemente célebre apartheid. Estamos no começo da década de 1950 e a face da besta aproxima-se. Amina é uma jovem indiana, maria-rapaz e insubmissa, gerente de um café, a meias com um mestiço africano. Jacob tem uma paixão impossível por uma mulher branca, a senhora dos correios. Mariam é uma jovem indiana com três filhos, resultado de um casamento combinado, como é tradição. O marido bate-lhe e tem uma amante. Nas primeiras páginas deste romance de estreia de Shamin Sarif (n. 1969), também cineasta, o tom está dado para uma história improvável, contada com uma delicadeza e determinação que fazem jus ao conselho que a avó dera a Amina: «Não sejas escrava de ninguém.» A caracterização do meio social e dos seus preconceitos é reforçada, precisamente, pela história dessa avó. Mas o cerne do livro é o encontro de Amina e Miriam, e tudo o que acontece quando o amor deflagra e não há chuva que o apague.»
Revista LER, Janeiro 2010
«Na comunidade indiana da África do Sul começam a fazer-se sentir os primeiros sinais do endurecimento do regime branco, em vias de instalar o tristemente célebre apartheid. Estamos no começo da década de 1950 e a face da besta aproxima-se. Amina é uma jovem indiana, maria-rapaz e insubmissa, gerente de um café, a meias com um mestiço africano. Jacob tem uma paixão impossível por uma mulher branca, a senhora dos correios. Mariam é uma jovem indiana com três filhos, resultado de um casamento combinado, como é tradição. O marido bate-lhe e tem uma amante. Nas primeiras páginas deste romance de estreia de Shamin Sarif (n. 1969), também cineasta, o tom está dado para uma história improvável, contada com uma delicadeza e determinação que fazem jus ao conselho que a avó dera a Amina: «Não sejas escrava de ninguém.» A caracterização do meio social e dos seus preconceitos é reforçada, precisamente, pela história dessa avó. Mas o cerne do livro é o encontro de Amina e Miriam, e tudo o que acontece quando o amor deflagra e não há chuva que o apague.»
Revista LER, Janeiro 2010
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