quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Crítica de Leitor: «Frankenstein - O Filho Pródigo»

«Inspirado no romance imortal de Mary Shelley, Frankenstein: or, The Modern Prometheus (1818), o que começou por ser um guião para o episódio piloto de uma série televisiva, acabou por dar lugar a uma fantástica trilogia de terror.

Parco nas descrições, Dean Koontz expõe capítulos muito curtos, alternando-os entre as várias personagens. E se por um lado, tal opção faz com que a acção decorra num ritmo bastante maior, por outro lado, deixa-nos em suspenso quanto ao destino das diversas personagens – bens construídas e caracterizadas, que carregam consigo todo o peso do destino do mundo…
Koontz consegue prender-nos à narrativa com grande sagacidade e sem nos deixar grande espaço para que possamos fugir à sua armadilha. Assim que começamos a ler o livro, não há forma de o pousar. A história reveste-se de ainda de uma enorme crítica e sátira à sociedade.
Se comparado com o romance de Mary Shelly, esta versão de Koontz poderá revelar-se bastante inferior. Não obstante, dentro do campo da literatura de horror, consegue ser uma tremenda obra.»
Rui Baptista, blogue Bela Lugosi Is Dead, 2011

1.º parte do passatempo «200/250 Seguidores» terminada!

Depois de uma disputa muito renhida, atingimos os 200 Seguidores e encontrámos o grande vencedor!
O Seguidor que conseguiu angariar mais Seguidores para o nosso blogue foi:

Tiago Esteves

Muitos parabéns, Tiago! Irá receber um pack das nossas novidades de Janeiro!
[Solicitamos que nos envie os seus dados (nome completo e morada) para o e-mail geral.contraponto@sapo.pt]

Terminada a primeira fase, começa agora a segunda parte do passatempo. Quando atingirmos os 250 Seguidores serão colocadas no blogue três perguntas que o Seguidor deverá responder. O primeiro a responder correctamente a todas as questões, ganha também um pack das novidades de Janeiro.

Por isso continuem a angariar novos Seguidores e se estiver atento quem sabe não é o próximo a ganhar!

Leia as condições do passatempo aqui.

Boa sorte a todos!

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Destaque: David Sedaris

«Quando penso nos anos em que fui fumador, a única coisa de que me arrependo é da quantidade de lixo que produzi, todas aquelas centenas de milhares de beatas que esmaguei com o pé. Ficava sempre indignado quando via alguém a despejar o cinzeiro do carro para a rua. «Que porco!», pensava. Mas limitavam-se a fazer por atacado o que eu fazia peça por peça. Numa cidade, desculpamo-nos dizendo que haverá alguém que limpa, alguém que não teria emprego se não atirássemos aquela beata para o chão. Ou seja, estamos a fazer uma coisa boa, estamos a ajudar. E, além disso, não era realmente lixo, não era como deitar fora uma lâmpada fundida. Ninguém iria cortar um pé numa beata e, por causa da cor, quase que se confundia com a paisagem, como se fosse uma casca de amendoim. Era «orgânico», «biodegradável» – uma dessas palavras que significam «não faz mal».

Continuei a deitar beatas para o chão até aos quarenta e oito anos, quando fui preso por causa disso. Foi na Tailândia, o que torna a história ainda mais embaraçosa. Quando conto a alguém que fui apanhado pela polícia em Banguecoque, ficam a pensar que, depois de ter feito sexo com uma criança de oito anos, a virei do avesso e a assei nas brasas, sendo que esta última parte, cozinhar sem ter uma licença, é ilegal segundo a lei tailandesa. «Vale tudo», era a impressão que tinha, e por isso, fiquei surpreso quando, vindos do nada, dois polícias se aproximaram de mim. Um deles pegou-me pelo braço direito, o outro pelo braço esquerdo e levaram-me para uma tenda castanha. «Hugh!», chamei mas, como sempre, estava vinte passos à minha frente e só reparou que eu tinha desaparecido dez minutos depois. Os polícias mandaram-me sentar a uma mesa comprida e fizeram sinal para que ficasse quieto. Depois, foram-se embora, deixando -me a pensar no que poderia ter feito para os ofender.
Antes do meu encontro com a polícia, eu e Hugh tínhamos visitado o museu de criminologia, uma triste construção artesanal cujo expoente máximo era um homem suspenso numa caixa de vidro e a escorrer um líquido âmbar para uma panela rasa de esmalte. A tabuleta, que estava escrita em tailandês e traduzida para inglês, dizia, simplesmente: «Violador e Assassino». Parecia a tabuleta de uma serpente embalsamada num museu de história natural, uma forma de dizer: «É este o aspecto desta criatura, mantenha os olhos bem abertos.»
Tirando o líquido âmbar, o violador e assassino era bastante bem-parecido, tal como os polícias que me tinham prendido na rua, e o homem que nos tinha vendido o almoço. Estavam apenas 150 graus na rua, por isso, depois de sairmos do museu de criminologia, Hugh teve a ideia de irmos comer uma sopa a ferver cozinhada, basicamente, num caldeirão de aço. Não havia mesas, por isso sentámo-nos em baldes virados ao contrário e pusemos as tigelas a escaldar em cima dos joelhos. «Vamos sentar -nos debaixo do sol abrasador e queimar a pele da língua!»: é a ideia que um Hamrick tem de uma tarde bem passada.
Depois, tínhamos ido visitar o palácio. Não é o tipo de coisa que me interesse muito, mas não me tinha queixado, nem insultado a família real. Não tinha roubado nada nem escrito coisas com uma Caneta Mágica, por isso, qual seria o problema?
Quando os polícias voltaram, estenderam-me uma caneta e puseram uma folha de papel à minha frente. O documento estava escrito em tailandês, uma língua que me parece mais um motivo decorativo de um bolo.
– O que é que eu fiz? – perguntei.
E o homem apontou para trás de mim, onde um cartaz anunciava uma multa de mil bahts por deitar lixo para o chão.
– Deitar lixo para o chão? – disse.
E um dos polícias, o mais bonito dos dois, tirou um cigarro invisível da boca e atirou-o para o chão.
Apeteceu-me perguntar se, em vez da multa, me poderia talvez açoitar, mas acho que isso é em Singapura, não na Tailândia, e não queria parecer pouco sofisticado. Acabei por assinar o papel, pagar o equivalente a trinta dólares e sair para a rua à procura da minha beata, que acabei por encontrar numa sarjeta, a boiar junto de uma cabeça de pato e de um saco de plástico com leite de coco, coberto de moscas.
[...]»

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Já disponível...

As novidades de Janeiro estão a partir de hoje à venda numa livraria perto de si!

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

O site da autora de «Um Amor em Segunda Mão»


Convidamo-lo a visitar o lindo site de Isabel Wolff, autora de Um Amor em Segunda Mão (Vintage Affair no original), onde poderá saber tudo sobre a sua obra, e onde a autora deixa também algumas dicas sobre como editar um livro.

Entrar por aqui:
http://www.isabelwolff.com/

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Uma boa notícia para os fãs de ghostgirl!




Ler AQUI.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Vídeo musical de «Monster High»

Simplesmente... Espectacular!



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E para quem não conhece: os desenhos animados! Divertido!



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Críticas de Leitores

A primeira crítica ao livro Conspiração 365 - Janeiro aqui.

E crítica ao Beijo das Sombras - Academia de Vampiros aqui.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Blogue de «O Beijo dos Elfos»

Estejam atentos ao novo blogue da série Wings!

E aproveitem para ver em primeira mão a capa do segundo volume, Feitiços.

http://obeijodoselfos.blogspot.com/

Crítica de Leitor: «Monster High - Uma Escola Diferente»

«Monster High – Uma Escola Diferente é, sem sombra de dúvida, um livro direccionado para um público mais juvenil. Contudo, tendo como base uma escrita divertida e até cómica, com inúmeras referências ao mundo das celebridades, música pop e cinema actual, torna-se difícil impedir um folhear compulsivo de página atrás de página.


A verdade é que parti para a leitura deste pequeno e visualmente atractivo livro quase sem expectativas, unicamente levada por um curto vídeo acerca das suas personagens, encontrado no facebook da editora e uma sinopse de chamar a atenção, e talvez tenha sido por isso que terminei a narrativa com um gigante sorriso na cara e uma vontade imensa em descobrir o que vai acontecer a seguir, uma vez que a história sofreu o corte final num momento de puro deleite e curiosidade. Com uma ideia geral engraçada, movida por uma mensagem muito forte sobre a superficialidad e da aparência exterior e a aceitação de todo e qualquer tipo de pessoa (seja aspecto ou personalidade), sem recearmos sermos quem realmente somos, Monster High acaba por ser uma via humorística e suave de introduzir, novamente, todos estes temas numa sociedade que, a cada minuto, peca mais pela ignorância e pelo egoísmo. Assim, encaro este livro não só como uma história gira e diversamente pontuada por gargalhadas, ainda que direccionada a uma camada mais jovem da sociedade, mas também como um alerta para a comunidade em geral em que vivemos. E penso que tal chamamento não podia ter sido feito de melhor maneira, usando todos os pormenores importantes e misturando-os com uma narrativa suave, energética e inteiramente esclarecedora acerca da juventude de hoje em dia, do primeiro amor e dos anos de Liceu que já lá vão...

As personagens são simplesmente fabulosas. É nas suas caracterizações e personalidades tão distintas que vemos a real mestria de Lisi Harrison. É nelas que está a sua criatividade máxima, a sua juventude e o seu carisma. Com um leque tão vasto e distinto, é com muito prazer que devoramos as páginas em busca de mais acção, mais informação, mais destreza por parte destas pessoas imaginárias. Assim, temos presente duas personagens principais que acabam por ser o antagonismo uma da outra: por um lado temos Frankie Stein, descendente da linhagem do verdadeiro Frankenstein, com os seus parafusos e costuras, tom de pele verde menta e informação adquirida artificialmente , e por outro lado conhecemos Melody Carver, uma jovem normal, com os seus problemas de adolescente, o primeiro grande amor e a primeira operação plástica que a deixa totalmente nova e vazia. Adicionando elementos figurativos como uma múmia, uma vampira, uma monstro do lado, uma descendente dos homens lobo e um filho da medusa, só pode significar risada certa e é esse o segundo aspecto importante desta obra. Por ser tão leve e de rapidíssima leitura, com personagens diferentes daquilo a que estamos acostumadas (e ainda para mais todas elas juntas num só livro), esta pequena preciosidade de Lisi Harrison acaba por ser uma lufada de ar fresco. Gostei imenso deste livro e penso que aquecerá o coração de qualquer jovem e até, vou arriscar dizer, qualquer jovem-adulto/adulto. Simples, emotivo e emocionante ... é uma história a ler.
Gostei muito.»
Patrícia Santos, Segredo dos Livros, 2010

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Passatempo «200/250 Seguidores»

Queremos chegar aos 250 Seguidores do blogue Contraponto! Para isso colocamos um passatempo online que só terminará quando tivermos ultrapassado essa meta.

O passatempo divide-se em duas partes:

A primeira termina quando atingirmos os 200 Seguidores e consiste na atribuição de um prémio ao Seguidor que tiver conseguido angariar mais Seguidores para o blogue da Contraponto. Contudo, quem nos vai dizer quem é essa fiel pessoa, não é a própria, mas sim as pessoas a quem o Seguidor tiver recomendado o blogue. É por isso importante que o Seguidor que estiver interessado em participar avise os amigos e colegas para nos indicarem o seu nome, caso contrário não poderá ser candidato ao prémio.

A segunda parte começa quando ultrapassarmos os 250 Seguidores altura em que aquele Seguidor que responder primeiro acertadamente a um conjunto de três perguntas ganha um prémio.

Leia atentamente as condições do passatempo:
1. Para a primeira fase, cada Seguidor (novo ou que já seja aderente) deverá deixar nos comentários deste post, o nome do Seguidor que lhe recomendou o blogue Contraponto;

2. Esta primeira fase termina quando forem atingidos os 200 Seguidores e o vencedor será anunciado no blogue logo que se apurem os resultados finais;

3. A segunda fase do passatempo começa quando chegarmos aos 250 Seguidores, altura em que colocaremos online as perguntas que os participantes deverão responder;

4. O primeiro Seguidor a responder correctamente às perguntas será o vencedor do passatempo;

5. Atenção! As respostas deverão ser dadas nos comentários do post onde as perguntas foram colocadas;

6. O vencedor da primeira fase fica automaticamente excluído da possibilidade de participar na segunda fase;

7. Será solicitado aos vencedores da primeira e da segunda fase do passatempo que nos enviem um e-mail com o nome completo e a morada para onde o prémio deverá ser enviado;

8. O prémio é constituído por 1 exemplar de cada título da lista abaixo apresentada:

Frankenstein – O Filho Pródigo, Dean Koontz
Conspiração 365 – Janeiro, Gabrielle Lord
A Senhora Presidente, Anne Holt
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9. Só serão aceites participações de pessoas residentes em Portugal Continental e Ilhas;

10. A Editora não se responsabiliza por extravios dos CTT, moradas incorrectas ou envios não reclamados.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Crítica: "O Acompanhante"

«Entre nós, Jonathan Ames (n. 1964) é praticamente desconhecido. Autor de Bored to Death, popular série de televisão feita a partir de um dos seus contos, publicou romances, ensaios, uma antologia de memórias transexuais — Sexual Metamorphosis, 2005 — e até uma autobiografia gráfica sobre a dependência do álcool, ilustrada por Dean Haspie. Longe de reunir consenso, Ames tem sido elogiado e execrado com igual fervor desde que publicou I Pass Like Night (1989). Mesmo em Manhattan, esta mistura de Iggy Pop com P.G. Wodehouse soa desconcertante. Decerto não por acaso, define-se a si mesmo como "probably the gayest straight writer in America".


Podemos agora ler a tradução que André Chêdas fez de O Acompanhante, romance sobre as relações de Henry Harrison, dramaturgo falhado que vive de acompanhar mulheres da alta sociedade de Nova Iorque, e Louis Ives, docente de um colégio privado de Princeton que perde o emprego no dia em que é apanhado (na sala de professores) a vestir o sutiã de uma colega. Fica por esclarecer se a punição é devida ao arremedo de travestismo ou à erecção de Louis: "A protuberância conseguiu a proeza de confirmar a culpa dos meus actos, de forma mais contundente do que o próprio olhar, já de si claramente sexual..." Por momentos, julgamos estar a ler Augusten Burroughs. Com o fluir da intriga, a ilusão desfaz-se. Burroughs é literal, lá onde Ames prolonga a respiração da narrativa clássica.

O Acompanhante são duas vidas cruzadas: a de Henry, vergado ao peso das idiossincrasias; e a de Louis, em trânsito permanente entre os dois lados de um espelho. Concluído em 1996, o livro andou em bolandas durante dois anos, de editor em editor, tendo, ao cabo de vinte rejeições, sido publicado em 1998 pela Scribner. Shari Springer Berman adaptou-o ao cinema, com Kevin Kline (Henry) e Paul Dano (Louis) nos protagonistas. Tarefa inglória, na medida em que a estrutura semântica resiste à transposição de suporte. Se, por um lado, o cortejo de reflexões auto-depreciativas do narrador potencia o overacting, a trama dos envios (de Freud a Scott Fitzgerald, sem esquecer Bertie Wooster) apenas é perceptível na escrita precisa de Ames.

A história mistura elementos autobiográficos, deixando adivinhar o futuro interesse de Ames pela problemática transexual: "Ao ver-me vestido de mulher em toda a minha fealdade, tinha aprendido a apreciar e valorizar a beleza destas raparigas e o trabalho a que as obrigava. Só os homens poderiam ter uma presença de espírito tão obstinadamente direccionada para se quererem fazer passar por mulheres."

Por razões difíceis de explicar, não é comum associar Ames aos grandes nomes da tradição literária judaica, como Asimov, Bellow, Roth e outros. Porém, poucos livros como este descrevem com tanta subtileza o carácter escorregadio e as ambiguidades dessa tradição. Profundamente americano (no sentido em que identificamos Jerry Seinfeld como arquétipo), Ames calibra o discurso com secura e sabedoria: "Voltei à fotografia dele na bicicleta. Era perfeito. [...] Tentei olhar com profundidade para os belos olhos do rapaz da fotografia. A nossa idade não devia ser tão diferente quanto isso. Queria avisá-lo do que aí vinha e comecei a chorar. Chorava porque aquele rapaz não fazia ideia daquilo em que se ia tornar, que cinquenta anos mais tarde estaria a dormir num decrépito sofá no meio de um quarto pouco menos que imundo. Chorei pelo que acontecera à vida daquele jovem e chorei porque o velho em que esse jovem se tornou me tinha abandonado."

Ames é divertido sem ser pateta, irónico, mordaz, discretamente amargo, neurótico, culto mas não pedante. Parece contraditório, mas consegue ser tudo isto ao mesmo tempo. A dosagem homeopática ajuda. Como alguém disse, o entertainer nato.»

Eduardo Pitta, blogue Da Literatura, Janeiro de 2011

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Mini-blogues 2.0

Com o começo do novo ano, resolvemos renovar os nossos mini-blogues, onde poderá consultar toda a informação sobre as suas séries e sobre os seus autores favoritos!
Seguem-se os novos endereços:

http://academiavampiros.blogspot.com/

http://ghostgirlportugal.blogspot.com/

http://federicomocciaportugal.blogspot.com/

E não esquecer o novo mini-blogue da série Conspiração 365:

http://conspiracao365.blogspot.com/


Ficamos a aguardar a vossa opinião!

"Álbum de Família" considerado um dos melhores do ano!

Na edição de Janeiro, a revista Os Meus Livros apresenta os melhores livros de 2010, e entre a lista destaca-se a obra Álbum de Família, de David Sedaris, editado pela Contraponto.
Eis o que escrevem acerca do livro:

«Crónicas da vida quotidiana
A melhor maneira de ler David Sedaris é ouvi-lo. Sedaris começou a sua carreira literária a escrever crónicas para a NPR (rádio pública americana); hoje em dia faz digressões, como uma estrela de rock, em que esgota salas de espectáculos a ler excertos dos seus livros. Mas, mesmo no papel, mesmo traduzido, Sedaris tem uma voz inconfundível – mordaz, mas melancólica, satírica, mas sincera. Álbum de Família é, como todos os seus livros, uma série de ensaios semi-autobiográficos. Alguns são hilariantes ("Aprendi, por exemplo, que os cegos podem caçar legalmente tanto no Texas como no Michigan"), outros são comoventes. Sedaris é um insuperável observador da vida quotidiana – da sua e da dos outros. Ler Álbum de Família (ou qualquer outro dos seus livros) é como ter uma conversa com um amigo excepcionalmente perspicaz.»
Pedro Ribeiro, Os Meus Livros, Janeiro 2011

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Crítica de Leitor

Um Amor em Segunda Mão, Isabel Wolff

«Este romance é no mínimo original e diferente de tudo aquilo que li até hoje.

Várias histórias entrelaçadas num livro já não são novidade para mim, mas tantas histórias, tão envolventes e com personagens tão marcantes é certamente uma novidade e ainda por cima relacionadas com peças de roupas glamorosas.
Enfim, o livro fará certamente a delicia dos leitores que gostem de uma dose romantismo e de moda.
A história dos dramas Phoebe Swift que, para se recuperar das separações da melhor amiga e do namorado, cria a sua própria de roupa vintage dando novamente vida a belas peças de roupa por vezes bastantes danificadas, é apenas o inicio de muitas outras história das quais Phoebe é o fio condutor.
Cada peça de roupa tem uma história de diferente depende da pessoa a que pertenceu e que Phoebe não se cansa de imaginar, assim como vai permitir a Phoebe conhecer a história de cada uma das sua futuras donas e partilhar também com elas um pouco da sua história. É fantástica a forma como a autora consegue estabelecer relações entre as peças de roupa e as histórias das personagens, é quase como se as peças de roupa tivessem personalidade própria e transmitissem sentimentos muito próprios.
Claro que a personagem secundária mais marcante é a senhora Bell que vende a Phoebe um fantástico guarda-roupa e com quem acabará por desenvolver uma relação próxima, contando-lhe a sua história que tem várias ligações com a história de Phoebe e torna-se de certa forma algo terapêutico para as duas.
Adorei o livro e não consegui deixar de soltar algumas lágrimas nas partes mais emocionais do livro.»
Blogue Páginas com Memória, 2010

Ano novo, livros novos

A Contraponto entra em 2011 com novidades de cortar a respiração!
A começar com o primeiro volume da série best-seller de Dean Koontz, Frankenstein. Arrancamos também numa maratona com o lançamento em Janeiro da série Conspiração 365, da australiana Gabrielle Lord, cujos volumes seguintes serão publicados ao ritmo de um por mês até Dezembro, num total de 12 livros. Estreamos igualmente o novo ano com o relançamento dos policiais de sucesso de Anne Holt, com A Senhora Presidente. Para saber tudo sobre as nossas novidades espreitar aqui.

PS: Fique atento, Siga-nos...